Atendimento

0

Fabricação própria

de equipamentos

Envios

para todo o Brasil

Compra segura

loja 100% confiável

Pague com cartão

em até 12x sem juros

Pague com PIX

e ganhe 5% de desconto

30/12/2023

Cerveja e Saúde: Entre Mito e Ciência

Cerveja e Saúde: Entre Mito e Ciência

Quando se pensa em cerveja, frequentemente nos vem à mente imagens de celebração e convívio social. No entanto, o debate sobre o impacto do consumo moderado de cerveja na saúde é amplo e complexo. Mergulhando na literatura científica, podemos discernir entre mitos populares e evidências respaldadas por pesquisas. Este artigo visa desmistificar equívocos comuns e destacar o que a ciência atual tem a dizer sobre a relação entre cerveja e saúde.

Benefícios Cardiovasculares

Um dos maiores campos de estudo em relação ao consumo de álcool é o seu efeito sobre o coração. Segundo um estudo publicado no British Medical Journal, indivíduos que consomem álcool de forma moderada apresentam menor risco de desenvolver doença cardíaca coronária do que aqueles que se abstêm completamente. A cerveja, especificamente, contém polifenóis, que são compostos com potenciais propriedades antioxidantes.

Referência: Ronksley, P. E., Brien, S. E., Turner, B. J., Mukamal, K. J., & Ghali, W. A. (2011). Association of alcohol consumption with selected cardiovascular disease outcomes: a systematic review and meta-analysis. BMJ, 342, d671.

Ossos Mais Fortes

A cerveja pode ser uma fonte de silício dietético, um elemento que desempenha um papel no desenvolvimento da estrutura óssea e na formação de colágeno. Um estudo de 2009 publicado no Journal of the Science of Food and Agriculture encontrou uma associação positiva entre a cerveja e a densidade mineral óssea.

Referência: Jugdaohsingh, R. (2009). Silicon and bone health. Journal of Nutrition, Health and Aging, 13(3), 227.

Risco de Diabetes

Pesquisadores também observaram que o consumo moderado de álcool pode estar associado a um risco reduzido de desenvolver diabetes tipo 2. Um estudo dinamarquês publicado no Diabetologia sugeriu que a frequência do consumo de álcool estava inversamente relacionada à incidência de diabetes.

Referência: Holst, C., Becker, U., Jørgensen, M. E., Grønbæk, M., & Tolstrup, J. S. (2017). Alcohol drinking patterns and risk of diabetes: a cohort study of 70,551 men and women from the general Danish population. Diabetologia, 60(10), 1941-1950.

Função Cerebral

Embora o álcool seja comumente associado a efeitos negativos sobre o cérebro, pesquisa preliminar sugere que o consumo moderado pode ter um efeito protetor. Um estudo no New England Journal of Medicine encontrou que mulheres de meia-idade que consumiam álcool moderadamente tinham um risco menor de declínio cognitivo.

Referência: Stampfer, M. J., Kang, J. H., Chen, J., Cherry, R., & Grodstein, F. (2005). Effects of moderate alcohol consumption on cognitive function in women. New England Journal of Medicine, 352(3), 245-253.

Desmistificando Mitos

É crucial esclarecer que "moderado" não é uma palavra-código para "beba à vontade". A definição de consumo moderado varia, mas é frequentemente citada como até uma bebida por dia para mulheres e até duas para homens. Além disso, esses benefícios potenciais não são um convite para aqueles que se abstêm começarem a beber, nem uma desculpa para consumo excessivo.

Conclusão

A cerveja, como qualquer outra substância consumida por humanos, pode ter efeitos variados sobre a saúde. Enquanto a pesquisa sugere que o consumo moderado pode estar associado a certos benefícios para a saúde, é essencial abordar essas descobertas com equilíbrio e uma compreensão do quadro geral, que inclui conhecer seus limites individuais e reconhecer quando o álcool pode estar mais prejudicando do que ajudando. A moderação é a chave, assim como a consulta a profissionais de saúde para orientações personalizadas.

Nota: Este artigo é informativo e não substitui aconselhamento médico profissional.